Sopro D’água (PE)

Sinopse

Em tempos de mudanças climáticas e agravamento de conflitos pela água, Sopro d’Água incorpora o grito de uma realidade invisibilizada. Pela experiência de um corpo-ambiente em fluxo, é evidenciada a necessidade da reconexão com o mundo aquático, fazendo emergir a pergunta: qual o lugar da água numa sociedade à beira de um colapso ambiental? Entre rios, mares, gotas, enchentes, lamentos e seca, a obra transpira a dimensão aquática e ambiental humana, percorrendo desde as memórias ancestrais à urgência da questão hídrica.

Em um mover de estados corporais, a partir da tríade água-corpo-ambiente, o espetáculo se apoia na compreensão de que somos e viemos da água, e possibilita ao espectador imergir em sua existência ambiental através do sensível. Criação processual da artista Gabi Holanda, com mais de sete anos de processo criativo e fruto da pesquisa de mestrado em Artes Cênicas (UFBA, 2019), Sopro d’Água gerou outros desdobramentos artísticos: ecoperformances, fotoperformances e oficina.

Classificação

Ficha técnica

Concepção, dramaturgia e performance: Gabi Holanda
Direção: Daniela Guimarães
Trilha sonora: Thiago Neves
Figurino e cenário: Gabi Holanda
Iluminação: Natalie Revorêdo
Operação de Luz: Milena Marques e Natalie Revorêdo
Produção: Milena Marques e Gabi Holanda
Poesia: Lucas Holanda
Fotografia: Thaís Lima
Colaboração musical: Jam da Silva (percussão e flauta)
Arte Gráfica: Aurora Jamelo
Comunicação: Aline v. Linden
Apenas 3 integrantes viajam para apresentar o espetáculo Sopro d’Água: Gabi Holanda, Thiago Neves e Natalie Revorêdo ou Milena Marques (operadora de luz)